Afetividade e limites: dicas para os pais na educação dos filhos
29/09/2011
por Rosane Monticeli da Silveira, Orientadora Educacional

Uma das maneiras mais importantes de transformar o mundo das crianças é estimular o  seu crescimento e o seu desenvolvimento. Costumamos ouvir que educar as crianças no mundo alucinado da atualidade é extremamente difícil, que são expostas à violência, às drogas e ao sexo como nunca. Os valores parecem destruídos. Mas é verdade também que, ao mesmo tempo, embora as coisas pareçam estar ficando fora de controle, vivemos num período de incrível potencial de iluminação e expansão. Nós podemos desenvolver nossas capacidades mentais muito mais rápido que antigamente. O resultado será que as crianças poderão tornar-se adultos mais brilhantes e conscientes para construir o futuro; para que isto aconteça, necessitam dos ensinamentos  das pessoas adultas.

 

Quando os pais decidem gerar seus filhos, a partir deste momento, passam a ter obrigação de não só os sustentar, mas também de desenvolver-lhes valores morais.

 

Portanto, os pais precisam perceber que são responsáveis pelos sentimentos e pensamentos que transmitem aos seus. Geralmente,  as crianças repetem palavras e ações. Devido à forte ligação mútua com os pais, aprendem dignidade, valores e prioridades através de seus exemplos. Os pais são o "espelho em que os filhos veem refletido o mundo externo". 

 

Faz-se importante também, alimentar  a  autoestima das crianças. Se  as mesmas não tiverem compreensão e empatia em casa, podem ter certeza de que irão voltar-se para a televisão, filmes e aos amigos, buscando algum indício de aceitação e segurança. Deem o máximo de reforço positivo. Não esqueçam de abraçar e de dizer o quanto as amam, especialmente quando começarem a vida escolar ou outras atividades. Elogios, compreensão, risos e amor fazem com que cresçam com uma boa autoestima tornando-as  adultos felizes e competentes; usem uma linguagem que consigam entender, mas mantenham sempre a sua posição de pais; ajudem-nas a refletir para fazerem escolhas saudáveis.

 

Ensinem, e isto é essencial, os limites. Eles acompanham de perto a afetividade. Crianças precisam aprender a ouvir, esperar, respeitar e saber utilizar palavras como: "por favor, desculpe, obrigado" e outras que não se ouvem mais.

 

A melhor maneira de ensinar é através dos seus próprios exemplos. "As crianças necessitam ser suavemente formadas na maneira de tratar a si mesmas e aos outros". Ajudem-nas a respeitar o próximo e a tomar decisões, refletindo sobre alternativas e resultados. Diferenciem os resultados benéficos dos negativos. Oportunizem para que executem pequenas tarefas. Quando concluídas, elogiem os seus esforços e sucessos. Façam com que examinem os fracassos de maneira positiva para que possam aprender com eles, aceitando as derrotas e as próprias limitações.

Desde pequenas, façam com que acreditem que cada um é único, diferente dos outros; que "nascem com sabedoria inata e talentos vindos de Deus"; sejam capazes de ajudar a influenciar o comportamento  das crianças. Nunca as comparem com outras pessoas, pois isto dará a noção de que as pessoas podem ser iguais.

 

Enfim, tratem as crianças como tratariam uma flor ou uma planta. "A semente da personalidade está nas pessoas quando crianças, mas como qualquer flor ou planta, precisam ser fertilizadas, regadas, protegidas e cuidadas. Vejam as crianças florescerem e  reconheçam a sua beleza". Repitam sempre que são seres únicos e especiais feitos do amor de Deus. E não esqueçam de sempre dar limites e afetividade. Isto também é educar!

 

 

REFERÊNCIAS

CHALITA, Gabriel. A Solução está no Afeto. Editora Gente, 2006.

SHINYASHIKI, Roberto T. A Carícia Essencial. Editora Gente, 2005.

ZAGURY, Tânia. Limites sem Trauma. Editora Record, 2002.

 

Vídeo Institucional

Colégio Dom Bosco - Vídeo Institucional 2012/2013
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